No feriadão de 21 até 23 de abril de 2011, Daniel, Edmar, Rosana e eu fomos acampar na fazenda Pico Paraná com objetivo de subir até o cume do Pico. (1877m de altitude)
Vídeo Resumo:
Após 12h de viagem de SP até PR devido trânsito, acidentes na estrada, chegamos na fazenda, montamos acampamento, preparamos o rango, tomamos banho e fomos dormir por volta de 22h.
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No dia seguinte, sexta-feira (22) levantamos às 5h, tomamos café, desmontamos o acampamento base, separamos a comida que cada um iria levar e começamos a subida por volta de 8h15 (sim, saímos tarde).
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Logo no começo, precisamos parar para ajustar nossas mochilas , Rosana levou a minha barraca.
A caminhada até chegar no A2 (abrigo2) foi de 8h, fizemos muitas paradas, senti cãibras algumas vezes nas duas pernas, chegamos no A2 por volta de 16h20.
O percurso é cheio de obstáculos, raízes e pedras para subir e descer sendo o trecho final para chegar ao A2, por uma subida íngreme, com auxílio de degraus fixados na rocha.
Para chegar até o PP, é preciso cruzar um vale entre os Picos Caratuva e Itapiroca, no caminho tem cerca de quatro fontes de água para se abastecer.
No A2 é possível pegar água em uma trilha, em cima de um penhasco, próxima à “casa de pedra”.
No caminho do A1 para o A2, conhecemos Davi de SC e Geraldo de Curitiba.
Geraldo acabou sendo nosso guia nesse trecho em diante.
Após montarmos o acampamento no A2, Daniel fez um capuccino e mais tarde fizemos um miojo com calabreza, legumes e sardinha com direito a queijo ralado para matarmos a fome.
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Um fato interessante, é que durante a noite no A2, as pessoas ficam fazendo sinal de lanterna para as outras pessoas nas outras montanhas. Foi possível ver que em todos os picos haviam pessoas acampadas, bastava apontar a lanterna e dar algumas piscadas, que recebíamos resposta.
Acordamos sábado (23) às 4h30, tomamos um café rápido e subimos em direção ao cume para ver o nascer do sol.
Daniel, Edmar se superaram sobre o medo de altura, eu também me senti superado, pois alguns momentos cheguei pensar que não conseguiria devido ao cansaço, mas após uma noite de sono, foi possível subir ao cume e vislumbrar da paisagem que até então só havíamos visto por fotos.
Lá em cima, haviam pessoas acampadas, mais profissionais com equipamentos mais apropriados para o lugar que é bastante rochoso.
Estavam fazendo travessia entre os picos, fizeram rapel durante a sexta-feira, nos deram água que estava sobrando e foram embora.
Por volta de 8h começamos desmontar o acampamento no A2, nossa caminhada de volta iniciou às 9h50, o percurso de volta foi mais tranquilo por ter mais descidas e nossas mochilas estarem mais leves, com isso levamos 5h para chegar do A2 até a fazenda novamente.
Pouco antes de entrarmos no carro para voltarmos para SP, o tempo fechou, tivemos sorte por termos passado 2 dias sem chuva numa região cheia de obstáculos e que oferecem risco real de morte se não tomar cuidado e atenção.
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