Esse acampamento foi bem divertido, apesar dos perrengues com a chuva, os dois dias de trilha foram bem legais.
Fomos em seis pessoas:
Rodrigo, Daniel, Rosana, Edmar, Jéssica e Rogério.
A ideia de ir a Serra do Lopo surgiu após termos lido o relato do Augusto no site do Mochileiros
Rodrigo trocou alguns e-mails com Augusto para pegar mais detalhes da travessia.
Daniel e eu montamos o trajeto em mapa e GPS para seguir a rota que Augusto deixou gravado no Wikiloc.
Vídeo resumo
Depois de tudo organizado, comida dividida para cada um do grupo, compramos as passagens para sábado 20-08-2011 para 7h30 com destino à Extrema-MG.
Chegamos na cidade por volta de 9h30, fomos comer e depois comprar combustível para as espiriteiras.
Começamos a caminhada pelo pasto que tinha início no final da Rua Onisto por volta de 11h05.
O percurso na chuva foi razoável, a visibilidade na mata, por vezes ficava enevoada, estávamos com as demarcações de fotos por satélite impressas e fomos conferindo a rota pelo GPS do celular do Daniel.
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Fizemos muitas paradas, paramos no bicão para abastecer nossos cantis, bem como paradas para pegar um pouco mais de fôlego em algumas subidas.
Após passarmos a torre da Embratel, começamos uma caminhada por uma estrada de terra e logo encontramos o asfalto com placa indicando a direção da pousada Céu da Mantiqueira.
Paramos no caminho de baixo de uma rocha beirando à estrada para fazer o almoço, que por sinal foi bem completo, com arroz, calabresa frita, atum, e salada de pepino com tomate.
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Após uma hora retomamos a nossa jornada, cerca de 1h de caminhada chegamos em frente a pousada.
A trilha em direção ao local do acampamento tem início ao lado esquerdo da entrada da pousada, esse percurso não tem erro, é só seguir a trilha.
No caminho encontramos um casal com um cão da raça Dálmata, estavam fazendo trilha na chuva e se espantaram conosco indo acampar com o clima ruim. De fato, éramos os únicos naquele lugar com toda aquela chuva.
Paramos no caminho para pegar “capim seco”, Daniel tinha a ideia de construir um forno para pizzas à noite e esse material seria essencial para a construção, mas foi em vão, não conseguimos secar para usar.
Chegamos ao local do acampamento próximo à Pedra das Flores por volta das 18h, já estava escuro e nos dividimos em dois grupos de três pessoas.
Daniel, Edmar e Rogério ficaram montando o acampamento e Rosana, Jéssica e eu fomos atrás de água.
Durante a procura por água, acabamos chegando à uma rua de pedra que dava acesso à casas no local, resolvemos subir até uma das casas e pedir informações e água.
Fomos muito bem atendidos pela Sra. Cleide, que se ofereceu ajudar caso precisássemos e forneceu seu telefone de contato.
Voltando ao acampamento, era a hora de se preparar a janta.
Fizemos pizza, dentre elas, mozzarela com catupiry e calabresa com catupiry, foram quatro mini pizzas para cada.
Após a janta era hora de dormir, pois já eram 23h.
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Acordamos por volta de 6h, preparamos o café, nos alimentamos, desmontamos o acampamento e demos início a continuação da trilha por volta de 8h30.
Passamos pela Pedra das Flores, porém não chegamos ao cume do Lopo, haviam várias trilhas no local, estávamos dentro de uma nuvem e não era possível enxergar mais que 10m de distância, com isso ficamos sem referência da direção a tomar.
Eu havia demarcado no mapa a distância e graus a percorrer para chegar a descida do Lopo em direção a Joanópolis, porém a bateria do celular de Daniel havia acabado e não tínhamos como conferir nossa localização. Nesse momento não sabíamos se estávamos próximo do acesso ao cume do Lopo ou na Pedra das Flores, pois nunca havíamos ido para essa região. Só confirmamos que passamos ao lado, após chegarmos em SP.
Localizamos algumas demarcações de início de trilha e seguimos, e fomos andando mata a dentro. Após cerca de 2h de caminhada, estávamos abaixo do nível das nuvens e a visibilidade era melhor.
Daniel conseguiu religar o celular por instantes e observou que tomamos a rota que levaria para Extrema. Já estávamos distantes do ponto que daria retorno à rota para Joanópolis e continuamos a descida por esta trilha.
Chegamos em uma área onde podia-se ouvir a água à nossa esquerda e vimos algumas trilhas que levavam até lá.
Paramos para reabastecer nossos cantis em um córrego que passava na mata, pouco após isso chegamos ao final da trilha e nos deparamos com uma cerca de arame.
Daniel e Rogério seguiram para direita para conferir a trilha e avistaram vacas pastando e um touro junto delas que vigiava o movimento dos dois.
Retornaram ao grupo e seguimos com eles em direção as vacas, demos a volta pelo morro para manter uma distância segura dos animais e continuamos a caminhada seguindo a cerca.
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Chegamos num ponto que havia uma casa e o cercado acabava na mata fechada, batemos palmas, chamamos, mas ninguém atendeu.Passei por baixo da cerca, fui averiguar o local e notei que a casa estava vazia.
Ajudei todos a passarem as mochilas por cima da cerca e cruzamos a propriedade em direção a rua. No final da rua passava um carro, paramos para pedir informação e seguimos em direção a Extrema.
Saímos na divisa de SP com MG, Rogério que havia ido na frente com Rosana pediu para o motorista de uma circular esperar o restante do grupo para seguirmos em direção a Bragança Paulista (Por volta de 14h35).
Em Bragança, paramos para comer, comemorar e depois pegamos o ônibus rumo à São Paulo.
Chegamos em SP por volta de 18h30.
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