O Pico Caratuva é a 2ª montanha mais alta da região Sul do Brasil com 1860m de altitude, localiza-se no Paraná e assim como o Pico Paraná e Itapiroca, seu acesso é feito pela Fazenda Pico Paraná.
Caso você esteja se perguntando “O que quer dizer caratuva?”
A Caratuva (Nastus Barbatus), também é chamada de taquara, termo de origem tupi que escreve-se ta’kwar. Caratuva quer dizer “muitos espinhos” e é uma planta típica da região, assemelha-se a uma mistura de pinheiro com bambu, com cerca de 1,20m de altura.
O Pico Caratuva leva esse nome por ter esse tipo de vegetação em extrema abundância.
Como chegar à fazenda Pico Paraná?
Se está saindo de São Paulo, segue-se pela Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), após passar a ponte sobre a Represa do Capivari (+/- 5,5km) chega-se ao autoposto Tio Doca. Deve-se pegar o primeiro retorno, logo após o posto, ao lado esquerdo da pista.
Seguindo adiante por mais 1,8 km, chega-se na ponte sobre o Rio Tucum (km 46). Exatamente na cabeceira desta ponte, antes de cruzá-la, entrar numa estrada de saibro, ao lado direito. Segue-se por esta estrada aproximadamente 5,5 km, até a Fazenda Pico Paraná. Nesta estrada há algumas bifurcações. A direção correta está indicada por placas com o escrito “FAZENDA PICO PARANÁ”.
Essa e outras informações sobre a fazenda, você encontra em seu site
O álbum de fotos completo, você confere acessando nosso flickr
Saímos cedinho de São Paulo no dia 28 de abril de 2012 em direção à fazenda Pico Paraná.
Desta vez, fomos em três sendo estes Rosana, Daniel e eu e tínhamos a intenção de ir ao Pico Paraná.
A 1ª noite na fazenda Pico Paraná foi de chuva e vento, o que ocasionou um problema com a barraca do Daniel, que teve de ser migrada para baixo da cobertura do rancho do Dilson (proprietário da fazenda).
No dia seguinte (29), com a incerteza de que o tempo ficaria bom, resolvemos não acampar no A2 do Pico Paraná e sim fazer uma trilha de bate e volta ao Caratuva.
No acampamento conhecemos dois caras legais, o André e o Raphael que pretendiam ir ao Pico Paraná, porém como nunca haviam feito trilha ou acampado, preferiram ir conosco ao Caratuva.
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Iniciamos a subida por volta de 8h50, chegamos no cume por volta de 12h20.
No caminho, Raphael passou mal e vomitou. Talvez tenha passado mal devido ao esforço ou ao energético misturado com whiskey que havia tomado, ou talvez a soma das duas coisas rs.
Um dos tênis da Rosana também descolou a sola e parecia estar se desfazendo. Daniel consertou usando um cordão de nylon e prosseguimos.
A subida em sí, não tem erro, com pouco peso nas costas é possível fazer em menos tempo.
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O clima firmou, mas permaneceu com neblina, com poucas aberturas de janela durante o percurso.
Chegando ao Caratuva, Rosana percebeu que seu outro tênis estava totalmente descolado e Daniel, mais uma vez, consertou usando cordão de nylon.
De lá do Caratuva, nos breves momentos de janela, foi possível observar parte do Morro dos Camelos e parte do A2 do Pico Paraná.
Após um almoço que fizemos lá em cima, descansamos um pouco, curtimos um pouco da paisagem quando a neblina dissipava e por volta de 14h20 iniciamos a nossa descida de volta para a fazenda.
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No caminho encontramos o Geraldo (Gera), que estava subindo com um grupo de amigos, disse que a previsão confirmou que o tempo abriria e que acampariam no Caratuva para fazer ataque ao Pico Paraná (PP) no dia seguinte.
Nesse momento bateu uma certa angústia e arrependimento de não ter trazido o restante das coisas para acampar.
Lá no rancho, a esposa de Dilson estava fritando e vendendo pasteis, comemos alguns para repor as calorias perdidas rs. À noite comemos um sopão com macarrão e pedaços de calabresa.
Mesmo que não tenhamos subido ao Pico Paraná desta vez, a viagem valeu muito a pena.
Demos boas risadas com o André e Raphael, que são duas figuras, reencontramos o Geraldo e conhecemos outro Pico da região.
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